segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

sem pai nem mãe

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eu nunca pego o que preciso. leio,
passo a régua, pego a prova,
penso em fazer um ensaio
sobre a poesia dos anos 80, história,
a menina de óculos me olha e sorri
boca miúda crocs lilás vai pra lá
fora, faço o vigia noturno em desatenção
avaliativa, sopro os pés de ana cristina,
se me perguntarem, pareço até bom
professor e modelo masculino
pras crianças cativas


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Um comentário:

júlia disse...

toda vez que entro aqui e leio
esse quero dizer que acho lindo
mas quero dizer alguma coisa mais
daí não digo nada porque alguma coisa mais que lindo o que seria?

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