na verdade aos
dezesseis eu escrevia:
O banhista
Se água existisse
banhar-me-ia menos triste
Se água tivesse
banhar-me-ia com quem quisesse
Banhar-me-ia mundo afora
com a mesma nudez de outrora
banhar-me-ia na Bahia
banhar-me-ia na estratosfera
em toda a imensidão que
nos espera
Se água existisse
banhar-se-ia toda miss
Se água tivesse
banhar-se-ia quem bem entendesse
Banhar-se até que todo mal fuja pelo ralo
levando consigo os cabelos ralos
e a importância das células vitais
Banhar-se, banhar-se
até não poder mais
***
esse não era sobre o ruivo de shorts
mas eu lembro porque um amigo na época musicou
a gente ia tocar no festival da secretaria de cultura
se a adolescência não entrasse no caminho
.
Um comentário:
tchibum agora sim
agora é agora é
tchibum
ô rapazote do fagote
que mesóclise mais
ó, eu até hoje não sei
usá
(p.l., a.c, c., r.r.
cheeeers!)
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